A Fábrica da Baleia do Castelo localiza-se à direita da ponta do Castelo na Maia, Ilha de Santa Maria Açores.
Trata-se das ruínas de um típico complexo baleeiro açoriano - a antiga Estação de Traióis de Santa Maria, acedida por um íngreme caminho pedonal, cheio de curvas fechadas, conhecido como "as voltas do Castelo".
Na ilha de Santa Maria, há registos da baleação na década de 1890, que podem ser agrupados em três grandes fases:
De 1896 a 1906 - por iniciativa do industrial micaelense Amâncio Júlio Cabral e de alguns baleeiros de outras ilhas, operando com apenas dois botes, com considerável presença de baleeiros oriundos de Cabo Verde e caracterizada por métodos rudimentares;
De 1937 a 1949 - por iniciativa de Roberto Lopes de Mendonça, constituindo-se a "Companhia Baleeira Mariense"; e
De 1957 a 1966 - período de modernização e declínio.
De maneira global, nesses períodos, a produção de Santa Maria saldou-se pela captura de cerca de 900 cachalotes, com a produção de mais de 2 milhões de litros de óleo, o que equivale a cerca de 9% dos animais capturados e de 8% do óleo produzido no arquipélago.
Por aqui as carcaças dos cetáceos, amarradas a um cabo de aço, eram puxados para terra, primitivamente com um engenho de ferro à força de braços, e, posteriormente, com o auxílio de um guincho a vapor, para serem retalhados e processados.
O cais e a plataforma são revestidos a cimento. As demais edificações apresentam planta rectangular, erguidas em alvenaria de pedra.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1brica_da_Baleia_do_Castelo
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