
Durante o Passeio a paragem seguinte foi a vigia da Baleia que se situa no cimo do monte, uns metros depois da ribeira dos maloás. Desta zona podemos avistar toda a costa sul da ilha de Santa Maria, E desfrutar de uma paisagem espectacular.
Continuando a caminhada em busca da Gruta que se encontra na encosta da “rocha branca”, localizada a entre a “rocha do Sul” e a “Praia Formosa” mais quilómetro menos quilómetro.
Deparámo-nos com um descida um bocado complicada, na qual não foi possível tirar fotos. Mas reparamos que a "rocha branca" na realidade é Preta com alguns filões de rocha clara, que provávelmente deram o nome a esta rocha.
Quando finalmente chegamos á dita cuja, deparámo-nos com uma gruta com cerca de 6 metros de profundidade por 4 de largura e 1,70 de altura, que dá a ideia que se tenha formado pela acumulação de gases no interior da lava de um vulcão, porque tem a forma de bolha com paredes lisas.
Para finalizar só faltava subir a rocha, o que se mostrou mais fácil do que desce-la, mas mesmo assim requer algum cuidado e sangue frio.
No final da subida já era quase de noite... mas valeu a pena.
Não conseguimos encontrar registos desta gruta, por isso não sabemos se possuí nome próprio, mas sabemos que foi apelidada á muitos anos de “gruta do Padre” pelas pessoas da freguesia local.
A gruta recebeu este nome, devido a uma lenda que conta a história de um padre que esteve desaparecido vários dias, e que durante esse tempo foi viver para esta gruta. Ainda estamos a tentar descobrir mais pormenores da história. Mas durante a descida conseguimos deduzir que o padre não batia bem da cabeça, porque ninguém no seu perfeito juízo ia viver para um sítio com um acesso tão complicado.
(Fotos cedidas por Luís Leonardo)