O primeiro local visitado durante este passeio foi a Ribeira dos Maloás em Malbusca, onde existe um espectacular afloramento de disjunções prismáticas, ou colunares em forma de hexágonos, que é provocado pelo lento arrefecimento de uma grande massa de lava basáltica, resultante de uma erupção vulcânica na zona da malbusca ou arredores. Estas disjunções prismáticas também são conhecidas por “calçada de gigantes” e esta é a única em Santa Maria com estas dimensões e uma das mais belas dos Açores. Com cerca de 12 metros de altura (medido a olho).
Durante o Passeio a paragem seguinte foi a vigia da Baleia que se situa no cimo do monte, uns metros depois da ribeira dos maloás. Desta zona podemos avistar toda a costa sul da ilha de Santa Maria, E desfrutar de uma paisagem espectacular.
Continuando a caminhada em busca da Gruta que se encontra na encosta da “rocha branca”, localizada a entre a “rocha do Sul” e a “Praia Formosa” mais quilómetro menos quilómetro.
Deparámo-nos com um descida um bocado complicada, na qual não foi possível tirar fotos. Mas reparamos que a "rocha branca" na realidade é Preta com alguns filões de rocha clara, que provávelmente deram o nome a esta rocha.
Quando finalmente chegamos á dita cuja, deparámo-nos com uma gruta com cerca de 6 metros de profundidade por 4 de largura e 1,70 de altura, que dá a ideia que se tenha formado pela acumulação de gases no interior da lava de um vulcão, porque tem a forma de bolha com paredes lisas.
Para finalizar só faltava subir a rocha, o que se mostrou mais fácil do que desce-la, mas mesmo assim requer algum cuidado e sangue frio.
No final da subida já era quase de noite... mas valeu a pena.
Não conseguimos encontrar registos desta gruta, por isso não sabemos se possuí nome próprio, mas sabemos que foi apelidada á muitos anos de “gruta do Padre” pelas pessoas da freguesia local.
A gruta recebeu este nome, devido a uma lenda que conta a história de um padre que esteve desaparecido vários dias, e que durante esse tempo foi viver para esta gruta. Ainda estamos a tentar descobrir mais pormenores da história. Mas durante a descida conseguimos deduzir que o padre não batia bem da cabeça, porque ninguém no seu perfeito juízo ia viver para um sítio com um acesso tão complicado.
(Fotos cedidas por Luís Leonardo)
quarta-feira, 16 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Passeio á lagoa do Congro (S. Miguel)
Esta lagoa situa-se no centro da ilha de S. Miguel, perto da Freguesia de Vila Franca do Campo, num caminho á esquerda antes de chegar ao Cerrado dos Bezerros. Esta lagoa encontra-se no centro de um vulcão do tipo explosivo, que segundo alguns entendidos na matéria, existe a possibilidade de ser o próximo vulcão a entrar em erupção na ilha de S. Miguel.
Ao descer até á lagoa que fica a cerca de 50 metros de desnível com o caminho, ficamos deslumbrados com uma paisagem fenomenal, em que o verde escuro da água se mistura com a densa vegetação que se encontra á volta.
Uns metros mais ao lado encontra-se a lagoa dos nenúfares, mas que infelizmente não fomos lá porque o tempo não deixou.
Esta Lagoa tem mais de 1km de Perímetro e uma profundidade que pode chegar aos 17m dependendo da época do ano, sendo que no dia em que fomos lá esta se encontrava perto da cota máxima atingida.
Localização:
http://maps.google.pt/maps?q=lagoa+do+congro+a%C3%A7ores&hl=pt-PT&gl=pt&ie=UTF8&view=map&cid=10578317946399790532&ved=0CBkQpQY&ei=L8MYTNG2CoO9jAfk6uTWDg&hq=lagoa+do+congro+a%C3%A7ores&hnear=&ll=37.758298,-25.406957&spn=0.022156,0.045447&z=15&iwloc=A">Localização
terça-feira, 8 de junho de 2010
Passeio à Gruta Artificial do Figueiral (Sta. Maria)
A ilha de Santa Maria foi formada por dois fenómenos distintos, Vulcânicos e Sedimentares. Neste passeio fomos visitar uma zona da ilha em que podemos verificar várias placas de rocha sedimentar, e constatar ainda que esta zona da ilha foi alvo de um afloramento, uma vez que é possível observar fósseis marinhos a cerca 180m acima do nível do mar.
Gruta Artificial do Figueiral, de onde se retirava a matéria prima para ser produzida a cal, num forno que se encontra perto do local
Os agentes erosivos denunciam a existência de fósseis nestas rochas.
Para quem tenciona visitar este local, o trilho com início no caminho do "calhau da roupa" é acessível, apenas com a possibilidade de esfolar as canelas nas silvas, mas nada de grave.
Para terem uma ideia do grau de dificuldade o passeio incluíu indivíduos na ordem dos 50 anos (meus pais), e o "guia" foi um Desenhador Progectista bêbedo, logo, qualquer pessoa consegue lá chegar.
Gruta Artificial do Figueiral, de onde se retirava a matéria prima para ser produzida a cal, num forno que se encontra perto do local
Os agentes erosivos denunciam a existência de fósseis nestas rochas.
Para quem tenciona visitar este local, o trilho com início no caminho do "calhau da roupa" é acessível, apenas com a possibilidade de esfolar as canelas nas silvas, mas nada de grave.
Para terem uma ideia do grau de dificuldade o passeio incluíu indivíduos na ordem dos 50 anos (meus pais), e o "guia" foi um Desenhador Progectista bêbedo, logo, qualquer pessoa consegue lá chegar.
Passeio à Gruta do Carvão (S.Miguel - Paim)
Passeio realizado no dia 3 de Junho de 2010. Possibilitado pela Associação Ecológica "Amigos dos Açores".
Muito resumidamente, pode-se dizer que esta gruta é na verdade um tubo lávico formado após uma erupção vulcânica que possívelmente teve origem na zona da Serra Gorda – Arribanas, na freguesia de Arrifes, e cujas escoadas lávicas estenderam-se até ao mar, atravessando a que é hoje conhecida como rua de Lisboa.
Túnel que atravessa a via rápida para dar acesso á gruta
Esta gruta recebeu o nome de "Gruta do Carvão" porque no seu interior a rocha tem um aspecto queimado, devido a uma película escura e envidraçada que se forma após a solidificação da lava, e que como está protegida dos agentes erosivos manteve-se intacta até aos dias de hoje. Deste modo as formas que a lava basáltica apresenta são as mesmas que se formaram à cerca de 10.000 anos atrás.
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